Está muito bom, mas…

Está muito bom, mas…

    Qual foi a última vez que você fez uma reunião com a sua equipe?

    Há muitos casos em que os funcionários só recebem informações do seu trabalho quando há um problema relacionado. A reclamação vem aos galopes, mas os elogios podem ser demorados.

    No entanto, não há dúvidas quanto à importância do feedback para a manutenção da saúde da empresa e, consequentemente, melhorias dos resultados.

    Os colaboradores devem receber retorno – o feedback – de como tem sido seu desenvolvimento e quais são os seus pontos fortes e pontos de melhoria. Ele é fundamental para o direcionamento das pessoas.

    A sua equipe está caminhando juntos? O feedback é uma bússola para o direcionamento.

    Os feedbacks ajudam colaboradores a compreenderem melhor sobre o desenvolvimento do seu trabalho, aprimoramentos, qualidades e pontos de melhoria. Aos gestores, é essencial para a percepção e cobrança de resultados. Falei sobre o assunto nos últimos posts.

    Eles vão além dos “elogios e reclamações”, que normalmente vêm à cabeça quando falamos da importância dos mesmos nos processos de gestão.

    Alguns tipos de feedbacks são:

    • Positivos e negativos: esses são antigos conhecidos e tem como objetivo enaltecer as qualidades e melhorias ou necessidades de aprimoramento. São parte importante do processo para gerar e manter a motivação da equipe.
    • Um-para-um (1:1): é uma conversa particular entre o gestor e o funcionário, com alinhamentos mais direcionados e pontuais;
    • Contínuo: acontece em períodos programados e periódicos, conforme combinados das empresas, com o objetivo de não perder informações, apontando acertos e corrigindo necessidades durante o trabalho;
    • Orientação: é o feedback estruturado, que vai além do direcionamento, pois objetiva o desenvolvimento.

    Não adianta despejarmos nossos achismos, esperando retornos de aleatoriedades. Os feedbacks precisam fazer sentido, não é mesmo?

    Separei quatro pontos que os feedbacks precisam ser:

    • Específicos: com as informações colocadas de forma clara e objetiva;
    • Oportunos: não deixando “para depois” algo necessário de ser resolvido rapidamente;
    • Imparciais: sem julgamentos e opiniões pessoais; pautados pela cultura organizacional;
    • Aplicáveis: que é autoexplicativo.

    É importante, também, que exista monitoramento pós-feedback, para sabermos se a mensagem foi compreendida e colocada em prática.

    Confira algumas dicas para melhor eficiência do feedback

    • Faça anotações: tenha previamente o que será conversado, evitando improvisos.
    • Dê espaço aos elogios: ainda que existam pontos negativos que precisam ser avaliados e necessitam estar presentes, aponte os acertos e motive o colaborador.
    • Apresente os pontos de melhoria: ao apontar uma falha, diga como melhora-la.
    • Faça-se claro: pergunte se todos compreenderam a mensagem e dê espaço para dúvidas.

    Quer entender mais as vantagens de ter um consultoria para sua clínica ou consultório? Entre em contato comigo e podemos conversar melhor.